Sinceramente, Kelly, o amor não fala mais a minha língua!
Ele, aramaico.
Eu, chinês antigo.
Não sei mais o que fazer.
Poliglota afetivo fui.
Não adiantou!
A linguagem do amor é inteligível.
O amor é como o Oriente Médio.
Todo mundo diz que quer a paz.
Mas do nada, a violência explode.
As pessoas se ferem.
Outras ficam horrorizadas.
E a inteligência não basta.
A verdade é uma só:
Somos coisas diferentes.
Ideias diferentes.
Projetos de vidas diferentes.
E a língua se enrola.
E só entendemos em alto e bom tom as agressões.
E o amor vai perdendo seu encanto universal.
E vai se tornando uma piada.
De mau gosto.
Que é o que ele é!
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