Por quem eu choro não sei mais.
São tantas... tantas lembranças.
Rostos se diluem na névoa do esquecimento.
Não os vejo, mas sei que estão lá.
São como cicatrizes mapeando o velho coração.
Eu choro...
Mas todas se foram.
E estou sozinho, cachorro sem dono, na tarde.
O tempo, assassino de vultos.
As lembranças, seus punhais afiados.
Lágrimas não ressuscitam mortos...
Nem amores cansados.
TõeRoberto