O tapa explodiu na cara.
Não foi dor, foi vergonha.
Olhei o espelho, o vermelho estava lá.
Olhei pra ela.
A clara expressão de satisfação no mapa do rosto.
Pensei, o que vem depois?
Faca, veneno, vidro moído?
Mais constrangimento?
Não soube responder.
Magoado, fui dormir.
Amanhã?
Sempre acredito no amanhã.
Afinal, o amor não é movido por crenças?
E o amor pode tudo?
Até matar!