- Ah, Marilícia Apoena, às vezes fico te olhando, dormindo.
- Pensa num anjo: você!...
- Numa borboleta: você!...
- Num pôr-do-sol: você!...
- Numa noite enluarada: você!...
- Ah, Marilícia, quando você acorda e levanta com o seus cabelos arrepiados, o seu mau humor à flor da pele, você se transforma no Diabo falando merda!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Tânila Aparecida, você é muito sem-vergonha!
- Túlio Luiz nem esquentou a cova e você neste batom vermelho, vestido vermelho, Aparecida!
- Ah, Tânila, tem dó - o seu único luto é a calcinha preta, Aparecida!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Aldenária Felícia, o último dia do ano não é o último dia da vida!
- Temos a mania de estipular datas, criar fronteiras entre um tempo imaginário e outro.
- De achar que a vida é dividida em anos... ou em atos!
- Mas a vida é uma peça com um ato só.
- Termina a peça, apagam-se as luzes - a gente se vai - e entra em cena um novo ator...
- E a vida continua!
- Por isto não fica esperando que o último dia do ano vá compensar todos os outros que você não viveu.
- Viva - Aldenária - e deixe viver, e seja feliz no ano de 2008... ou 2050!
- Ou apenas neste momento!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Adrizelda Orphila, eu quero te fazer um convite!
- Vamos sair por aí, dar um passeio pelas estrelas, dormir no pó da galáxia mais distante.
- Vamos, por um instante, vestir o manto azul do encantamento e nos deliciar no dorso macio do pássaro da felicidade.
- E vamos deitar e rolar no brilho da lua, no rastro avermelhado que ela deixa no mar.
- E vamos, Adrizelda, rumo à plenitude das nossas almas gêmeas!
- E, nos transformar, na tarde sonolenta e profunda, na brisa mansa que sopra os corações apaixonados dos amantes que observam, em êxtase, o mar!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Zoessola Carminha, você é muito moderninha pro meu gosto!
- É shopping, praia e feirinha todos os dias.
- Msn, Orkut... E-Mail pra lá e pra cá... Um Blog, Zoessola!!!
- Você não cuida mais da casa, mulhé!
- Hoje, quando cheguei em casa, o cachorro tava sem água, o gato sem comida, a geladeira vazia.
- Eu vou vender o computador e comprar um avental e uma vassoura pra você.
- Pra ver, Zoessola, se você cuida um pouco mais de mim!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Astragélida Mônica, quantas vezes eu já te disse pra você não ficar debruçada na janela da rua com os peitos de fora!
- Já virei chacota!
- Mauro Bernardo tomou gosto pela coisa e anda dizendo que você vive mostrando os peitos pra ele.
- Pedro Marcos, também.
- Júlio João, Fábio Lívio, Carlos Manoel, Roberto Paulo, Élcio Antônio, Milton Francisco, Jorge Maurício, Nelson Fernando... o Corpo de Bombeiros... a Polícia Militar... o Quartel...
- Ah, Astragélida, teus peitos estão mais populares do que a Ivete Sangalo!
- Sai desta janela, Astragélida, que de corno já virei viado!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Lorelai Denise, não curto muito este negócio de shopping center!
- Sabe, parece que eu estou em outro planeta.
- Pra todos os lados que eu olho só vejo gente estranha.
- Etevaldos... Etelvinas!...
- ETs!...
- Ah, Lorelai, por que a gente não vai tomar uma 51 no boteco do Pau Duro e vamos conviver com as pessoas normais?
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Suzecleide Maria, o que eu faço com você?
- Se eu te elogio, você me olha desconfiada!
- Se eu fico na minha, você fica puta da vida!
- Ah, Suzecleide, o melhor é o seguinte: cala a boca e continua chupando!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Natalina Lisandra, hoje é a véspera do que foi o nosso primeiro dia!
- Acredito que não exista amor sem a nossa luz... e sem a nossa paz!
- Que não exista vida sem luz... e sem paz!
- Quero, Natalina, erguer um brinde à nossa felicidade, ao nosso futuro... à nossa vida - a única que temos!
- E que ao amanhecer do dia renasça, em nós, a promessa de paixão do nosso amor adormecido!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Roxeliza Gardênia, eu quero te confessar uma coisa... em segredo!
- Você sabe, eu sou machão pra caralho!
- Sou fodão e não gosto muito de conversa!
- Comigo é 800 ou 8000!
- E não gosto de ser contrariado!
- E que quem manda aqui sou eu!
- Mas, Roxeliza, sozinho sem você, no silêncio da noite - confesso: tenho medo do escuro!
- Durmo com a luz acesa e fico, na cama, todo encolhidinho, feito um veadinho enrustido que se perdeu da mãe na floresta da solidão sem fim.
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Mirilinha Devanira, mulhé decidida como você tá pra existir!
- Você parece um elefante, onde passa deixa o sinal das suas patas.
- Onde fala, todos baixam a cabeça.
- Onde grita, todos se escondem.
- Quando olha pra mim... caralho!!!
- Você, Mirilinha, deveria ser comandante do BOPE!
- Que num instantinho acabava a guerra civil no Rio de Janeiro!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Silvichola Gasparina, se eu te dissesse que você é linda, maravilhosa, fantástica, gostosa - o que você diria?
- Se eu te dissesse que eu quero você para ser a mãe dos meus filhos!
- Para esquentar os meus pés nas noites de frio!
- Passear com você na praça da matriz!
- O que você diria se eu tivesse coragem de me apresentar e dissesse: te amo!
- Ah, Silvichola, eu vou tentar escrever uma carta para você!
- Você não sabe, mas eu morro só de pensar que você vai ler a minha carta!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Quélcia Patrícia, você tá cada dia pior!
- Fala! Fala! Fala! E não fala nada!
- Grita! Grita! Grita! E não escuta nada!
- Chora! Chora! Chora! e não derrama uma lágrima!
- Ah, Quélcia, por que você não vai ao shopping, faz umas compras, mata a ansiedade, chega em casa e me dá um beijo... só um beijo!
- Pelo menos você cala esta tua boca por alguns segundos!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Arlete Justina, bom seria se falássemos a mesma língua!
- As mesmas línguas que se enrolam na calada da noite, no calor da cama.
- E tão distantes no monólogo diário da nossa Torre de Babel!
- Ah, Arlete, pena que nossas línguas sejam punhais afiados, espinhos agudos cravados nos nossos corações atormentados!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
Post in Jampa/PB
- Ah, Nilzelene Ludmila, aquele dia era Natal!
- Dizem que os amores ficam mais amores naquela data.
- Que a nossa capacidade de amar se multiplica por 1000.
- E que ficamos mais propícios a nos dar, nos entregar num ato de humana resignação.
- Naquele Natal, Nilzelene, o único presente que eu queria era que você fosse a síntese da data.
- Queria que me olhasse nos olhos e não dissesse nada: apenas me fizesse sentir o que eu queria sentir com você havia muito tempo.
- E eu te daria o meu sorriso, um abraço, um beijo na boca e te chamaria de meu bem, minha querida... amor da minha vida!...
- Mas ficou nisso!
- Você é muito besta, Nilzelene!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Fernândia Justina, a saudade de você quando dói é foda!
- 10 ligações na calada da noite!
- 20 no claro do dia!
- Recados, sinais de fumaça.... tambores!
- Hotmail, Msn... telegrama!
- Não há, Fernândia, meio de comunicação suficiente para matar a minha saudade de você!
- Tive pensando, eu só tenho 02 opções: ou eu procuro um psiquiatra, ou me caso com você!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Deusarina Amorosa, coisa de doido aquela noite em Olinda!
- Se a polícia nos pega dirigindo - pelados e bêbados - puta que o pariu!
- Tá lembrada de como tu enfiou a camiseta nas pernas no lugar da calcinha?
- E nem tive tempo de rir!
- Ta lembrada de como eu enfiei a cueca pela cabeça no lugar da camiseta?
- Naquele tempo, Deusarina, a gente achava graça em tudo!
- Hoje somos apenas pessoas mal-humoradas, arremedos de felicidade!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Austeralívia Jesuína, você se lembra daquelas férias na Bahia - aquelas que a gente praticamente não usou roupa!
- Era pelado o dia inteiro - cervejinha, camarãozinho... cervejinha... camarãozinho... engov... abracinho... beijinho... trepa... trepa... trepa... cervejinha... etc, etc, etc.
- Tava olhando as fotografias e me bateu uma saudade.
- Você era tão legal naquela época, dá pra ver pelos teus olhos.
- Era calma, tranqüila, dedicada, ouriçada... tarada.
- Ah, Austeralívia, em que momento as nossas almas deixaram de viajar juntas e se entregaram ao ofício da guerra?
- Em que férias eu poderei te encontrar novamente?
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
Post in Jampa/PB
- Ah, Quionara Milena, bom tempo aquele que você usava Maria Chiquinha e vestidinho de chita!
- Aquelas tardes quentes!...
- Aquelas cruzadas de pernas!...
- Aqueles olhares safados!...
- O que fizemos com a nossa cumplicidade?
- Ah, Quionara, em qual mágoa perdemos a nossa felicidade?
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
Post in Jampa/PB
- Ah, Marinalva Isabel, eu estive pensando!
- Não sei se caso ou se compro uma bicicleta.
- Ah, Marinalva, não fique chateada!
- Sou muito jovem pra tomar decisões!
- E a escolha não é fácil!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Albertônia Odila, tem dia que de noite é foda!
- Ontem foi um desses dias!
- Dor de cabeça, estômago enjoado, lembrança daquele bacon cru, das 18 cervejas Nova Schin (eca!), daquela lingüiça encharcada e daquele último copo de Chapinha.
- Caralho!
- Licença um minuto que eu vou ao banheiro!
- Mas como eu estava dizendo: tem dia que de noite é foda!
- E você, Albertônia, fica aí me olhando com este ar de superioridade se achando a rainha da carne-seca.
- Só porque você é consumidora de suquinho de frutas da época, granola, sanduíche natural, folhinhas verdes, pão integral - não passa nem perto de uma suculenta picanha - isto não te dá o direito de menosprezar a dor de um homem - graças a Deus! - completamente politicamente incorreto e liberto - licença que vou ao banheiro! - das imbecilidades do mundo moderno.
- Um Engov pelo amor de Deus!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Afrodite Grazziella, existe um momento em que todas as palavras se calam!
- E ficamos atordoados com o barulho ensurdecedor do silêncio.
- E tapamos os nossos ouvidos, fechamos os nossos olhos e ficamos, assim, meio perdidos no meio do tiroteio mortal do nosso não dizer nada.
- Equilibramos nosso existir, Afrodite, no afiado fio do intransigente calar da nossa guerra fria.
- E atiramos, do silêncio das nossas solitárias trincheiras, farpas de olhares pontiagudos no coração do coração do nosso amor em riste.
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Holofontina Rosales, a primeira vez que te peguei de jeito foi no Hotel Califórnia!
- Aquele pulgueiro da Augusta, lembra?
- Caralho, mulhé, tu era tarada!
- Foram 07 horas de vodka... escorre... chupa... arde... escorre... chupa... arde.
- Ai! Ai! Ai!
- Muitos ais... muita vodka... muito chupa...
- Fosse eu mais moço, Holofontina, iria te levar novamente ao Hotel Califórnia.
- Ia ficar 01 noite sem tomar o remédio da pressão, compraria 03 litros de vodka e me embriagaria novamente, no meio das tuas pernas, mergulhado na lembrança da nossa juventude transviada.
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Leriléia Fabrícia, hoje acordei meio triste!
- Olhei a minha volta e vi o tamanho desta casa - e eu sozinho dentro dela.
- Lembrei-me de quando - muito com as nossas mãos - levantamos tijolo por tijolo daquilo que era o nosso sonho.
- E aqui vivemos os nossos anos, criamos os nossos filhos... os nossos cachorros!
- E mergulhamos nossas vidas no mar da felicidade.
- Ah, Leriléia, hoje a construtora começa a demolição da única prova do nosso amor!
- E você, Leriléia, demoliu o meu coração há sete anos!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Austriquiniana Margareth, a última vez que te vi, você estava no ponto de ônibus!
- Abatida!...
- Desleixada!...
- Triste!...
- Nem sombra daquela Sharon Stone que me enfiou os cornos!
- Ah, Austriquiniana, não fosse eu tão 'corno' eu te pegava e trazia de volta para casa...
- Que é o teu lugar!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Rosebele Geralda, tu não ficas passeando na porta da minha casa com esta sainha inútil!
- A minha mãe não quer que eu me case!
- Ah, Rosebele, tua provocação é do tamanho exato da minha tentação!
- E esta tua sainha!... esta tua sainha!... nem sei o que é esta tua sainha!
- Que calor, Rosebele!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Devanira Hortência - de verdade - quem é você?
- Você caiu do céu?
- De uma galáxia distante?
- De outra dimensão?
- Qual a sua essência?
- Não existe, Devanira, no mundo, mulher - ser - igual a você!
- Tenho a impressão de que vivo com um anjo enviado a terra pra me proteger.
- Mas cuidado, você tá me deixando muito mimado e você sabe que menino mimado é danado pra desobedecer... e fazer arte!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Valdiésia Angelina, olhei pra você dormindo e pensei: tô sem assunto com esta mulher!
- Quando ela acordar o que vou dizer a ela?
- Que eu não sei o que dizer?
- Que minha mãe me ensinou que a gente não deve conversar com estranhos?
- Que amor é assim mesmo: como vem, vai?
- Caralho, Valdiésia, ontem mesmo eu estava fazendo planos pra nós dois!
- Depois daquelas 20 doses de Dreher com Cortezano eu queria você pra mãe dos meus filhos!
- Que merda!!!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Magnésia Argenta, lembra aquele final de semana na praia?
- Onde fizemos um ninho na varanda do ap, na frente do mar?
- E ali ficamos isentos da merda do mundo.
- E ali ficamos corpo sobre corpo, boca sobre boca, pernas entre pernas, no silêncio absoluto dos amantes - xifópagos trocando confidências corporais.
- E éramos, Magnésia, os seres mais anônimos do mundo!
- Se o mundo acabasse naquele final de semana nem Deus nos acharia naquele ninho de luxúria, tal a quietude das nossas almas em transe.
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
Post in Jampa/PB
- Ah, Rosenvanda Beatriz, o tempo anda nos incomodando!
- Anda mexendo nos nossos cabelos.
- Na firmeza das nossas pernas.
- Na nossa cabeça.
- No nosso amor, antes eterno.
- Ah, Rosenvanda, como eu gostaria de parar este relógio que está nos reduzindo a pó!
- Mas não se desespere, Rosenvanda - o tempo, um dia, pára de passar!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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