Para deixar tudo bem claro, dei 2 opções a ela:
1ª - Casa comigo, senão me mato.
2ª - Casa comigo, senão te mato.
Como ela não se manifestou, optei pela 2ª opção...
E coloquei o Chico no troço de tocar cd:
Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi...
E o coração nem aí para a afiada melodia.
TõeRoberto
O amor que ama brinca, soma, afaga, multiplica.
O amor que não ama briga, divide, subtrai, implica.
O amor que soma vive.
O amor que divide sobrevive.
O amor é isso:
O abraço bem gostoso...
A acidez da crítica.
TõeRoberto
Por quem eu choro não sei mais.
São tantas... tantas lembranças.
Rostos se diluem na névoa do esquecimento.
Não os vejo, mas sei que estão lá.
São como cicatrizes mapeando o velho coração.
Eu choro...
Mas todas se foram.
E estou sozinho, cachorro sem dono, na tarde.
O tempo, assassino de vultos.
As lembranças, seus punhais afiados.
Lágrimas não ressuscitam mortos...
Nem amores cansados.
TõeRoberto
O amor anda volúvel.
Muda de amor como quem muda de camisa.
Anda cruel.
Come corações trespassados no café da manhã.
O amor não é o mesmo.
Não tem mais rosto de anjo.
Não é mais amigo.
Não assopra as feridas.
O amor se foi.
Só nos restam os falos eretos e as vulvas molhadas.
O resto é tapa na cara.
Corações novelescos.
O foda-se bem grande.
TõeRoberto