- Ah, Rithelma Lavina, você é a minha flor!
- Minha queijadinha.
- O meu amor.
- O meu frisson.
- Mas Augusto João não pensa assim.
- Tô sabendo!
- O corno tá desconfiado!
- Deu de beber!
- De falar merda!
- Anda dizendo: mato um!
- Tomara que cometa suicídio!
- Tô desesperado!
- Porque você, Rithelma, é a medida exata da minha paixão.
- A flor metafórica do meu tesão.
- O espinho afiado da minha consumição.
- E se eu tiver que morrer, eu morro.
- E se eu tiver que matar, eu mato.
- E se eu tiver que sofrer, eu sofro.
- E seu eu tiver que esperar, eu espero.
- E não tô nem aí pra merda nenhuma.
- Tô cego, surdo e mudo.
- E na minha cabeça só você.
- E uma vontade danada de dar uma porrada em Augusto João pra ele deixar de ser besta.
- E sair do meu caminho!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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