- Ah, Kualina Lésia, eu queria tanto que você se libertasse da sua condição de mulher!
- Mas, porra, como é difícil!
- O mundo inteiro tá querendo matar o patriarcado/machismo e você, vítima numerada na testa, o defende com o fio das suas garras.
- Não sei mais o que fazer!
- Acho que vou decretar: você, Kualina - minha companheira - está livre!
- Você é uma mulher livre, não de mim que nunca fui seu dono, mas da sua subserviência aos padrões masculinos.
- (...)
- Não, Kualina, eu não bebi!
- Nem estou doido!
- Nem deixei de lhe amar!
- E, por favor, não precisa se matar!
- (...)
- Tudo bem, volte pra sua cela!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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