Ô bicho doido é o amor, Lilinha!
Hoje ama, amanhã não ama; depois de amanhã ama, depois de depois de amanhã não ama; depois de depois de depois de amanhã odeia.
E vai, e volta, e rodopia, e vai, e volta, e rodopia...
E gira, e vai, e volta, e rodopia, e gira e goza numa chorosa gargalhada do coração matreiro.
Ah, Aldeaneves Meire, o amor anda me enchendo o saco!
Eta bicho matreiro!
Eta bicho instruído que faz gente sofrer!
E quero dizer uma coisa: tô farto de amor!
Tô por aqui!
E juro: eu queria aprender a te odiar!
Só pra te sacanear... te fazer chorar!
Eu tô traumatizado, Aldeaneves, com os últimos acontecimentos!
Eu acho que piramos de vez!
Cadê o nosso bom senso, minha filha!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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