Ô dorzinha chata é o amor, meu amor!
Cabeça, estômago, coração...
O dedão na boca.
Uma vontade danada de ficar encolhidinho.
Num cantinho escuro.
Viadinho!
Um homem grosso, Ingrid, é comum... e horrível!
Uma mulher grossa!...
Não combina com a alma feminina.
Ter personalidade, ser independente, decidida, livre, não tem nada a ver com grosseria.
Grosseria é coisa de gentinha.
E você não é gentinha, é o meu amor.
1/2 que perdida nas teias pegajosas do ciúme!
1/2 que atrapalhada com o amor!
Mas é o meu amor!
Eu te juro!
Eu não comi Gisela Meandra.
Apenas dei umas bicotinhas e apalpei os peitos.
Não tirei nenhum pedaço!
A mesma coisa que você fez com o Olírio Otaniel.
Tá lembrada?
De como a minha grosseria foi fina?
Direta!
E convincente!
Bem no olho!
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TõeRoberto-post in jampa/pb
Às vezes, Kuatala, nalgum momento da noite, naquele interstício onde todos os seres se encantam, eu olho você, em paz... linda, olhos fechados, boca bem feita, nariz delicado... dormindo.
Tenho vontade de te acordar e te abraçar e amanhecer o dia em teus braços... em silêncio.
Mas é uma merda!
Vinte anos não são suficientes para se conhecer alguém!
Você, em repouso... sublimada, me é uma estranha.
Uma pessoa que nunca vi.
Uma delicadeza hostil.
Uma incógnita!
Uma mulher a se conquistar.
Uma lembrança de que já fui feliz!
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TõeRoberto-post in Jampa/pb
Sem muita delonga, Berta, eu quero lhe dizer uma coisa!
Não gosto muito quando você pinta esta sua boca maravilhosa de vermelho.
Embriaga-me com este seu perfume alucinante.
Coloca este seu vestido vermelho, transparente... curto.
Deixa à mostra a marca da calcinha, o biquinho do seio.
Joga o cabelo 1/2 que de lado, me dá um beijinho de despedida e sai por aí.
Faceira.
Oferecida.
Tesuda.
Sem hora pra voltar.
Eu juro: fico com 598 pulgas atrás da orelha.
Não paro de olhar o relógio.
O telefone.
A porta da rua.
E fico imaginando besteira.
Com o coração na mão.
E uma agonia sem tamanho no peito afeito... contrafeito... malsatisfeito... sem jeito.
Ô despeito!!!
(...)
Mas você que está aí com dó de mim, me responde uma coisa:
Fazer o quê?
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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Ah, Ylia Merce, 1 doce pelo seu pensamento!
E se eu estiver nele, 2.
E se eu tiver futuro, 3.
E se você olhar e me sorrir, 4.
E se pegar na minha mão, 5.
E se me der um abraço, 6.
E se me sussurrar no ouvido, 7.
E se me fizer arrepiar, 8.
E se me der um beijo na boca, 9.
E se casar comigo, 10.
E se nada disso acontecer, 0.
Bem grande!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Hildemara Larissa, ponha a mão na consciência, mulher, pelo amor de Deus!
- 15 anos de casamento não são 15 segundos!
- Jogar fora tudo isto por conta de um beijinho besta?
- Eu juro, só queria dar um oi pra Marianne Justine, mas o beijo escorregou e caiu na boca!
- Foi isso, Hildemara, uma bicota de nada!
- Não há motivo pra tanta zoada!
- Largue esta faca, mulher!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Nirleide Izabela, aos poucos vou quase te compreendendo.
- Você é mulher de poucas palavras... muitos silêncios.
- Observa o mundo de cima, com teu senso crítico, e não há nada no mundo que mude a tua postura sobre um determinado assunto.
- Vivo sob o crivo dos teus pontos de vista de silêncio.
- Queria, Nirleide, que você - por um segundo - me pensasse como o teu amor - o cara com quem você dorme e paga dívidas de cartão de crédito há trocentos anos.
- Segura a onda e fale alguma coisa pelo menos uma vez - quem sabe da tua boca sem vida possa nascer um girassol enternecido.
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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