Você que estava aqui há uma eternidade atrás, onde está agora?
Na ponta da estrela luminosa?
No lado escuro da lua?
No rabo do cometa?
Na Via Láctea?
Na incerteza cruel dos que dizem não?
Na estrada sem retorno dos que se vão?
Onde está você agora, amor que se foi?
No mundo ou na alma do meu atormentado coração?
Volte, Maurinha!
Eu comprei um pedacinho de chão na lua.
Só pra nós dois morar!
O que eu, Lolita, posso dizer a você sobre o amor?
Você é tão jovem, saliente, atrevida, fogosa... livre!
Não sei!
Relacionamentos não se transformam em experiências de vida.
Cada um é diferente do outro!
Somos todos inexperientes a cada nova relação.
O que eu posso lhe dizer?
Só me vem à cabeça a canção do nosso grande João do Vale.
Assim:
"A lua é clara
o sol tem rastro vermelho
é o mar um grande espelho
onde os dois vão se mirar
rosa amarela quando murcha
perde o cheiro
o amor é bandoleiro
pode inté custar dinheiro
é fulô que não tem cheiro
e todo mundo quer cheirar"
Preciso falar mais alguma coisa?
Ou isto basta?
Pra você não entender porra nenhuma!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Xaviena Anastácia, ontem bateu uma saudade danada dos tempos que não voltam mais!
- Daqueles tempos em que caminhávamos de mãos dadas todas as tardes dos nossos dias.
- E depois sentávamos no banco da praça pra ficar olhando a lua.
- E todos os dias, como se fosse a primeira vez, eu - sorrateiramente - lhe roubava um beijo.
- E você sorria e se aconchegava no meu ombro como se fosse, também, a primeira vez que era beijada.
- E, em silêncio, ficávamos ali, aquela lua enorme a nos olhar, como se o mundo se resumisse naquele banco de praça.
- Eu, Xaviena, era feliz e não sabia!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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