A noite tornou-se dia.
O dia tornou-se noite.
A canção, noite e dia, inexorável.
A vida, poeira no ar.
Eu, meus pensamentos.
Sentado dentro da minha cabeça, relembro.
A última luz.
O início da escuridão.
A dor do que ela me disse:
Que coisa triste você se tornou quando eu deixei de te amar!
Tentei sorrir...
Mas a apatia e a melancolia me atiraram nos escombros dos desiludidos.
E lá me deixei por 30 anos.
TõeRoberto
Fosse mais moço, Wuedja, iria buscar a cauda do Halley pra te presentear.
Iria prendê-la bem firme aos seus cabelos.
Para você ter certa luminosidade.
Porque bela você é.
Linda!
De fechar o comércio!
Só tem uma coisa:
Você é tão sem luz!
Tem uma vida tão obscura!
É tão sem sal!
Tão insossa!
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TõeRoberto-post in jampa/pb
- Ah, Galina Verônica, o coração não suportou!
- Administrar o coração de uma mulher é tarefa das mais difíceis e delicadas.
- Imagine 13 corações de mulheres - todas apaixonadas - disputando na porrada o meu coraçãozinho ordinário.
- O bichinho surtou!
- Enfarto quase fulminante, UTI... luz no final do túnel!
- Distância de emoções fortes.
- Auto-estima em baixa.
- O pior: falta do esvoaçar das asas femininas ao meu redor... mariposas na luz!
- Caralho, Galina, o que fiz pra merecer ser tão amado?
- Conversa que estou sonhando!
- Você tá de sacanagem!
- Me quer inteirinho só pra você, sua... sua egoísta mal-amada!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
Post in Jampa/PB
- Ah, Monalisa Gertrudes, neste quarto fechado atento-me aos pequenos feixes de luz.
- Cobri o espelho, meu rosto reflete-se por si só na certeza de que ainda estou vivo.
- Apenas a amargura - a velha e doce amargura - me amarga o canto doído da boca da minha memória.
- Não quero sair do quarto, não quero te ver indo embora; você me lembra sofrimento... tristeza!...
- Você, Monalisa - quero que se lembre - é o amor incondicional da minha vida.
- E quero que se lembre que assim que eu ouvir o barulho da porta se fechando atrás de você eu bebo o meu copo de veneno, corto os pulsos, boto fogo na casa, me enforco com a minha corda de lençóis e cravo o punhal da sua indiferença no meu coração atormentado.
- De mim, sem você, não quero resíduos nesta vida!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
Post in João Pessoa/PB