Eu achava, Piolina, que o casamento fosse um ato de liberdade!
Um costurar de peles, um caminhando ao lado do outro... eternamente juntos.
Um projeto de vida.
Um sonho de felicidade.
A simbiose perfeita.
Jamais pensei que, casando, eu fosse construir penitenciárias e solitárias.
E nem mesmo conjecturei me viciar em nãos.
O que aconteceu?
Hoje em dia não passamos de dois agentes penitenciários.
E a cada dia que passa os muros ficam mais altos.
As proibições aumentam.
A vigilância fica mais agressiva.
Os motins mais violentos.
E a vida mais chata.
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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