Assumo:
Eu não podia mais dar asas àquela mulher.
Ela voava tão alto que eu não conseguia alcançar a sua liberdade.
Desesperado, cortei as suas asas, murei as portas do seu coração, fechei as janelas da sua alma.
Aos poucos ela foi perdendo o ritmo, a vivacidade.
Foi se transformando no que eu gosto.
E, hoje, o que restou dela está no tanque lavando as minhas cuecas...
Com um ar de passarinho ferido no rosto.
TõeRoberto