Apesar de tudo, Paula, se eu fosse compor uma música pra você seria Carinhoso, do Pixinguinha!
Assim:
"Meu coração, não sei por quê
Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim foges de mim."
Por quê?
Ora!
É porque, apesar de tudo, eu sou o teu amor, você é o meu amor.
E com todas as qualidades e defeitos.
E todas as alegrias e tristezas.
Você ainda é o melhor poema que eu escrevi na minha vida.
O meu melhor arrepio.
O meu melhor momento.
E, através do Pixinguinha, a minha melhor canção.
Para sempre!
Um abraço!
Um beijo!
Te amo!
Pra caralho!
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TõeRoberto-post in jampa/pb
A 1ª companheira que tive, Tayanne, gostava de ficar deitada nua, bebericando, ouvindo os meus poemas.
A 2ª tinha ciúmes dos meus poemas.
Antes de colocá-los no mundo, eu tinha que mostrá-los a ela.
A 3ª gostava de sentar-se no meu colo, transando, olhando nos meus olhos e ouvindo os meus poemas.
A 4ª via nos meus poemas um divisor de águas.
Achava que os meus poemas atrapalhavam a nossa relação.
A 5ª, quando descobriu que eu era poeta - escondi dela - achou que eu fosse viado e me abandonou.
A 6ª exigia que eu escrevesse um poema para ela todas as semanas.
A 7ª, você - Tayanne - gostou dos meus poemas durante sete meses.
Lembra-se?
Até que você descobriu um poema que eu fiz para a 3ª e botou fogo em tudo.
E ainda hoje, você fica arrepiada só de pensar que eu posso escrever um poema.
Seja que poema for.
Pra quem for!
Fazer o quê?
Você manda, meu amor!
Vamos deixar a poesia pra lá.
E vamos continuar a fazer o que melhor fazemos.
Fuder!!!
Porque sexo - não tem nem comparação - é muito melhor que poesia!
E também arrepia!
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TõeRoberto-post in jampa/pb
Fernando Pessoa, no poema "Tenho Dó Das Estrelas", diz:
"Tenho dó das estrelas
Luzindo há tanto tempo,
Há tanto tempo...
Tenho dó delas.
Não haverá um cansaço
Das coisas
De todas as coisas,
Como das pernas, ou de um braço?"
Parodiando:
Tenho dó de nós dois
Amando há tanto tempo,
Há tanto tempo...
Tenho dó de nós dois.
Não haverá um cansaço
Do amor
De todos os amores,
Como do meu, ou do seu?
Confesso: lembrei-me do poema porque amanheci cansado... muito cansado!
E não vejo a hora de a noite chegar pra eu cair no sono.
E esquecer, Kuyra, como o amor, às vezes, é enfadonhamente intransigente!
E chato!!!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
Post in Jampa/PB
- Ah, Uesly Diolina, quando estou sem assunto penso em você!
- Às vezes escrevo um poema, outras vezes bato com a cabeça na parede.
- E vivo, Uesly, nessa lengalenga!
- É uma merda, porque depois de você eu fiquei completamente sem assunto.
- E, entre um poema e outro, eu vou arrebentando paredes.
- E sabe?
- Tô até pensando em montar uma empresa de demolição.
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
Post in Jampa/PB
- Ah, Gervásia Antônia, é bem provável que, antes de o sol se pôr, eu não esteja mais aqui!
- Mas se eu for eu lhe deixo um bilhete, um poema... um romance!
- Se eu for eu lhe deixo um castelo... nem que seja de cartas!
- Ah, Gervásia, eternas saudades do seu girassol entreaberto!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
Post in João Pessoa/PB
- Ah, Deusarina Judith, ainda vou escrever um poema pra você!
- Mas não um poema qualquer, um poema singular.
- Eu quero um poema plural, um poema infinitamente maior que qualquer poema escrito.
- Um poema ímpar!
- Um poema onde as palavras não existem, e sua beleza está em não dizê-lo.
- Quero, Deusarina, colocá-la no centro da sua leveza e, em assim sendo, cada vez que eu não pronunciá-lo seu rosto emergirá do silêncio dos versos e se fará, por si só, na metáfora viva do meu intrínseco poema seu.
- E ele escorrerá cristalino na mansa lágrima dos seus olhos amanhecidos.
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
(Post in João Pessoa/PB)