Casal, Gal, é como jogo de futebol!
Tem dias que o ataque é foda.
Tem dias que a defesa se mostra.
Um ataca, o outro recua.
Impedimentos!
Às vezes, faltas violentas.
Advertências!
Cartões amarelos.
E os terríveis cartões vermelhos.
Suspensões!
Partidas inteiras no banco.
Jogando com a mão.
Cumprem-se as penalidades.
Estamos novamente em campo.
Um belo ataque!
Um relaxamento da defesa.
O goleiro se abre.
É gooolll!!!
O momento maior do futebol.
Momento mais gostoso dos casais.
Pena que não é o nosso caso!
Ô ataque ruinzinho!
Há 15 partidas não saímos do 0 x 0.
Não consigo acertar o gol.
Por mais que a defesa relaxe.
Por mais que a defesa se abra.
Confesso:
A coisa tá feia!
Tô parecendo o ataque do Palmeiras.
No Campeonato Brasileiro.
.
TõeRoberto-post in jampa/pb
Você, Marlete, se lembra do nosso primeiro olhar?
Na praia de Itanhaém, no litoral de São Paulo!
Naquele dezembro incrível.
Você naquele biquinizinho irrelevante.
Eu?
Bêbado de dar pena!
Encarando a sua beleza.
Lembro-me: você me viu!
E me olhou certinha... tesuda.
Eu olhei pra você, torto... tesudo.
5 garrafas de cerveja na cabeça.
Um monte de sem-vergonhice nas idéias.
O bichinho safado pulando dentro da cueca.
(...)
Eu: e ai?
Você: sim!
Eu: vamos?
Você: sim!
Que noite!
Que noite!
Que noite!
Que noite maravilhosa, inesquecível!
Só que não precisava durar 18 anos, 7 meses, 23 dias, 5 horas, 16 minutos e 5 segundos.
E com um agravante: sem o maravilhoso, inesquecível!
.
(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
Post in Jampa/PB
- Ah, Romixinaide Gabriele, aos poucos fui entendendo as minhas carências!
- Primeiro, chorava quando você ia ao shopping.
- Tomava prozac quando você viajava 10 kms.
- Me agarrava à Bíblia, com você no avião.
- Tentava me matar, com você em São Paulo.
- Sofria, Romixinaide, com qualquer movimento seu; eu enfiava a minha vida você sabe onde e me ajoelhava diante da sua fotografia - o meu Deus.
- Caralho!... Babaca, idiota, imbecil era o meu nome!
- Atanásio Augusto, do nada, bebeu do meu poço de vida, da fonte da minha eterna angústia e se lambuzou com todo o afeto que me pertencia.
- Enfiei o dedo você sabe onde, enfiei minhas carências você sabe onde e mandei você e Atanásio tomar você sabe onde.
- E pronto, não há carência que uma dor de corno não cure!
.
(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
(Post in João Pessoa/PB)