Entre mim e a felicidade?
Apenas um pequeno detalhe, um cisco de obstáculo.
Você!
Apenas você!
A pedra do meu sapato.
O pé no meu saco.
O nó da minha garganta.
O meu estigma existencial.
O meu futuro sem futuro.
O meu erro.
Não digo nem que sim, nem que não.
Muito pelo contrário, talvez, quem sabe... ou pode ser.
Mas uma coisa eu sei:
Haja saco!
E não se esqueça do cachorro.
E da sua chatice sem sal.
Enchi!
Tchau!
Ah, Aldeaneves Meire, o amor anda me enchendo o saco!
Eta bicho matreiro!
Eta bicho instruído que faz gente sofrer!
E quero dizer uma coisa: tô farto de amor!
Tô por aqui!
E juro: eu queria aprender a te odiar!
Só pra te sacanear... te fazer chorar!
Eu tô traumatizado, Aldeaneves, com os últimos acontecimentos!
Eu acho que piramos de vez!
Cadê o nosso bom senso, minha filha!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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- Ah, Diadorinda Joésia, pelo amor de Deus, mulhé - dá um desconto!
- Você vem ao parque de diversão, sobe na roda-gigante com aquele corno do Otoniel Maurício, desce com o pescoço todo chupado e ainda vem me encher o saco porque estou de conversê com Estelofânia Mercedes?
- Saia do meu pé, Diadorinda, a partir de hoje somos um casal moderno!
- Tu fode pra lá, eu fodo pra cá; se sobrar tempo a gente se encontra no café da manhã... e transa um bom-dia!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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