- Ah, Setembrina Abril, existe alguma coisa nova no ar!
- Suas asas estão cada vez mais leves.
- As minhas cada vez mais pesadas.
- Minha voz já não é mais tão ativa.
- E sinto que a minha presença não é mais tão importante.
- O que se passa?
- Não estou acostumado com mulheres autônomas... decididas!
- O que fazemos agora?
- Fico por baixo ou por cima?
- Faço o jantar ou cuido das crianças?
- Parece, Setembrina, que o meu mundo está desabando.
- Sou um rei sem súditos!
- Um rei fragilizado com uma panela da Tramontina nas mãos.
- Uma máquina da Brastemp cheia de roupas pra lavar.
- E com uma saudade danada do meu amorzinho de sempre.
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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